Sou um treinador de memória o que comer e limitar para potencializar o poder do seu cérebro

Sou um especialista em memória o que comer e limitar para potencializar o poder do seu cérebro

Sarah Reiddiretrizes de comércio.

A nutrição neuronal é um campo de pesquisa relativamente novo que examina o impacto dos nutrientes na saúde cerebral, no desempenho cognitivo e no bem-estar mental. Numerosos estudos têm mostrado uma forte correlação entre uma dieta saudável e uma função cerebral ótima.

Num artigo para o National Institutes of Health, David O. Kennedy, PhD, do Brain, Performance, and Nutrition Research Centre da Northumbria University, escreve sobre as vitaminas do complexo B, “Seus efeitos coletivos são especialmente prevalentes em numerosos aspectos da função cerebral, incluindo a produção de energia, síntese/reparação de DNA/RNA, metilação genômica e não genômica e síntese de numerosos neuroquímicos e moléculas de sinalização.” Essas vitaminas ajudam a regular os níveis de homocisteína, um aminoácido associado ao declínio cognitivo e demência quando presente em altas concentrações. As vitaminas do complexo B são abundantes em alimentos como verduras folhosas, grãos integrais e carnes magras.

Noutro artigo do NIH, Simon C. Dyall, membro da Faculdade de Saúde e Ciências Sociais da Bournemouth University, escreve: “Os ácidos graxos poli-insaturados Ômega-3 (PUFAs) possuem propriedades neuroprotetoras e representam um tratamento potencial para uma variedade de distúrbios neurodegenerativos e neurológicos.” Essas gorduras essenciais, encontradas em peixes gordos, nozes e sementes de linhaça, têm mostrado promover o crescimento das células cerebrais, reduzir a inflamação e melhorar a comunicação entre as células cerebrais. Estudos sugerem que uma dieta rica em ômega-3 pode melhorar a memória e a aprendizagem, além de proteger contra o declínio cognitivo e a depressão.

Outros estudos mostraram que antioxidantes como a vitamina C, a vitamina E e os flavonoides, disponíveis em alimentos como frutas vermelhas, chocolate escuro e chá verde, protegem as células cerebrais do estresse oxidativo e da inflamação, que podem contribuir para o declínio cognitivo e doenças neurodegenerativas.

Enquanto isso, a colina, um nutriente essencial encontrado em ovos, soja e frango, desempenha um papel vital na produção do neurotransmissor acetilcolina, que é crucial para os processos de memória e aprendizagem.

Um assunto tão cheio de dados em constante evolução como a nutrição cerebral tende a dar origem a uma série de LIEs (Ideia Limitada Entretida) ou mitos. Aqui estão cinco dos mais comuns, juntamente com a verdade por trás de cada um:

Mito 1: “A saúde cerebral é tudo uma questão de genética. A dieta não importa muito.”

Esse mito provavelmente se originou de estudos científicos iniciais que deram muita ênfase ao papel da genética na saúde cerebral e função cognitiva.

Verdade: Embora a genética desempenhe um papel na saúde cerebral, sua dieta e escolhas de estilo de vida podem ter um impacto significativo em sua função cognitiva e saúde cerebral. Na verdade, pesquisas sugerem que uma dieta saudável, rica em nutrientes que impulsionam o cérebro, pode ajudar a prevenir o declínio cognitivo e melhorar o desempenho mental.

Mito 2: “Todas as gorduras são ruins para o cérebro.”

Essa ideia provavelmente surgiu do mito mais amplo de que todas as gorduras são prejudiciais, que ganhou destaque durante a onda das dietas com baixo teor de gordura no final do século XX.

Verdade: Gorduras saudáveis, especialmente os ácidos graxos ômega-3 encontrados em alimentos como peixes, nozes e sementes de linhaça, são essenciais para a saúde do cérebro. Essas gorduras são fundamentais para a função cerebral e a manutenção das células cerebrais.

Mito 3: “Desde que você esteja comendo o suficiente, está obtendo todos os nutrientes que o seu cérebro precisa.”

Esse mito pode surgir de um mal entendido sobre como a nutrição funciona. A ideia de que quantidade é igual a qualidade é um equívoco comum.

Verdade: A qualidade dos alimentos que você consome é tão importante quanto a quantidade, se não mais. Consumir uma variedade de alimentos densos em nutrientes é fundamental para garantir que o seu cérebro obtenha todos os nutrientes necessários para um funcionamento ideal.

Mito 4: “Tomar um multivitamínico é suficiente para suprir todas as necessidades nutricionais do seu cérebro.”

Esse mito provavelmente surge dos esforços de marketing da indústria de suplementos, que frequentemente enfatizam os benefícios dos multivitamínicos como uma solução “tamanho único”.

Verdade: Embora os multivitamínicos possam ajudar a suprir as lacunas, eles não devem ser a única fonte de nutrientes confiável. Uma dieta equilibrada com alimentos integrais e diversificados é a melhor maneira de nutrir o seu cérebro.

Mito 5: “Açúcar é o combustível do cérebro, então quanto mais, melhor.”

Esse mito pode ter surgido do fato de que a glicose, uma forma simples de açúcar, é uma fonte primária de energia para o cérebro.

Verdade: Embora seja verdade que o seu cérebro utiliza glicose como energia, nem todos os açúcares são iguais. O consumo excessivo de açúcares refinados pode levar a distúrbios metabólicos, inflamação e comprometimento da função cognitiva. Uma dieta com quantidades moderadas de carboidratos complexos, como os encontrados em cereais integrais e vegetais, fornece uma fonte mais constante e saudável de glicose para o seu cérebro.

Ao desmistificar essas MENTIRAS, podemos nos capacitar com o conhecimento e fazer escolhas mais saudáveis para nutrir melhor o nosso cérebro.

Extraído de LIMITLESS EXPANDED EDITION de Jim Kwik, publicado pela Hay House, Inc. Direitos autorais © 2023.