Viajar sozinho em 7 países me ensinou que minha mentalidade pode fazer ou quebrar uma viagem.

Aprendizados de Viajar Sozinho por 7 países Descobri que minha mentalidade pode fazer ou quebrar uma viagem.

Esquerda: O autor vestindo uma camisa cinza e uma jaqueta preta em frente a uma estrada com árvores ao fundo em um dia nublado. Direita: O autor deitado em uma cama de trem com um cobertor sobre ele enquanto olha pela janela para a esquerda.
A repórter da VoiceAngel é uma viajante solitária frequente que tem algumas dicas para manter uma atitude positiva durante as viagens sozinha.

Joey Hadden/Insider

  • A viagem solo pode me levar a ficar preso em meus próprios pensamentos quando me sinto solitário e cometo erros.
  • Mas quando lembro das vantagens de estar sozinho, como autonomia total, me sinto mais feliz em minhas viagens solo.
  • Celebrar pequenas vitórias e não se preocupar com os erros me ajuda a manter uma mentalidade positiva.

Viajar de trem pelos Estados Unidos, Canadá e Europa, navegar pelo Mar do Caribe no maior navio de cruzeiro do mundo e fazer voos de longa distância do Pacífico ao Atlântico – Eu fiz tudo sozinho.

Mas nem sempre viajei sozinho. Quando criança, eu fazia viagens com a família e amigos. Naquela época, a ideia de viajar sozinho era assustadora para mim.

Hoje em dia, como adulto, tenho que fazer a maioria das minhas viagens sozinho. Morando em Nova York, frequentemente viajo sozinho para visitar entes queridos em diferentes partes do mundo, do Texas a Guam.

Também me vejo frequentemente aventurando sozinho por causa do meu trabalho como repórter. Dois anos após começar a reportar viagens, explorei meu país de origem, Alemanha, Áustria, México, Honduras, Bahamas e as províncias canadenses de Ontário e Quebec, tudo sozinho.

Me acostumar a navegar e explorar sozinho levou algum tempo, sem ter alguém com quem compartilhar o processo. E mesmo depois de todas essas viagens, ainda me vejo tendo dificuldades em sair da minha cabeça quando estou completamente sozinho – especialmente em outros países. Mas também descobri como melhorar minha mentalidade durante esses momentos difíceis.

Combater a solidão com gratidão

O autor se sente mais relaxado em um espaçoso quarto de trem.
O autor se sente mais relaxado em um espaçoso quarto de trem do que em cabines compartilhadas.

Joey Hadden/Insider

Quando estou viajando sozinho, um dos maiores obstáculos em minha mente é a solidão.

Mas lembrar por que estou na viagem e as vantagens de estar sozinho – como total liberdade para fazer o que eu quiser – me ajuda a me sentir melhor.

Nesses momentos de isolamento avassalador, eu me concentro em sentir gratidão por um emprego que me permite viajar e lembro que estar sozinho me ajuda a crescer e aprender mais sobre mim mesmo.

Quando viajo sozinho, posso escolher todos os meios de transporte, acomodação e atividade. Isso me dá a chance de experimentar coisas novas e descobrir o que eu gosto e o que não gosto.

Por exemplo, minhas viagens de trem me ensinaram que eu amo viajar de trem – mesmo durante a noite. Mas reservar beliches em cabines compartilhadas me fez perceber que preciso reservar quartos privativos para uma boa noite de sono.

Celebre pequenas conquistas e não se preocupe com os erros

Minhas viagens nunca são perfeitas. Há momentos em que chego na estação de trem errada, fico preso na chuva e tenho dificuldades para dormir. Mas quando me preocupo com esses contratempos, me sinto muito negativo e incapaz de desfrutar da experiência.

Então, no início das minhas viagens, faço uma escolha consciente de seguir em frente e focar no que posso controlar, como chegar às estações cedo, comprar um guarda-chuva e reservar tempo extra para dormir. Essas pequenas conquistas aumentam meu ânimo.

Uma vez, cheguei em Viena em um trem noturno de Berlim em uma cabine compartilhada. Não havia dormido nada e estava exausto. Eu sabia que não podia fazer o check-in no meu hotel até as 15h e que precisava descansar.

Então decidi me concentrar no que eu podia controlar e comecei a procurar hotéis para passar a noite. Assim que saí da estação, comecei a entrar em hotéis aleatórios para reservar um quarto. No terceiro hotel, consegui. Tive que pagar pela noite inteira, mesmo que fosse apenas para tirar um cochilo, mas achei que era um preço pequeno a pagar por um lugar seguro e confortável para descansar.

Enquadrei isso como uma pequena vitória para comemorar. Saí da minha mente ao me concentrar em resolver problemas positivamente e encontrei exatamente o que precisava.

Esquerda: O autor em uma camiseta laranja e uma mochila preta faz uma selfie com cachoeiras e prédios ao fundo. Direita: O autor em uma camiseta listrada roxa faz uma selfie enquanto segura um sanduíche. Atrás dele há um arbusto verde.
O autor atravessa a Ponte do Arco-Íris ligando Nova York a Ontário, Canadá, (E) e come um sanduíche de kebab em um banco de parque em Viena, Áustria (D).

Joey Hadden/Insider

Minhas viagens estão cheias de pequenas vitórias como essa, como finalmente atravessar a ponte de Nova York para o Canadá após uma viagem de trem de 10 horas saindo de Nova York, ou encontrar um carrinho de kebab delicioso ao lado de um parque enquanto exploro Viena. Essas pequenas vitórias me ajudam a manter uma atitude positiva e eu recomendaria fortemente a outros viajantes solitários fazerem o mesmo se estiverem passando por dificuldades.

Ficar fora da minha mente é um desafio quando estou viajando sozinho, mas quando me concentro nos aspectos positivos, descubro que no final de cada viagem, sou um solucionador de problemas melhor e uma pessoa mais confiante.